sexta-feira, 18 de setembro de 2009

De mal a pior

Resolvi criar este blog porque já estava cansada de ver tanta coisa podre e não ter um lugar em que eu pudesse desabafar.
Sim, este blog também é um lugar para desabafar. Principalmente pelas injustiças que vejo por aí. Ainda mais quando se trata de Educação.
Você consegue acreditar que tem adolescente com 14, 17 anos que ainda é analfabeto? E que ele está na escola direitinho e não reprovou nenhum ano? Pois é, existe. E isto me envergonha.
É nesta hora que vemos a politicagem que ocorre nas escolas. Claro, porque se tudo vai bem, se o índice de reprovação é baixo, tem mais verba para a escola. E o governo fica bem feliz com o índice bem baixo e mostra que está fazendo um bom trabalho com a Educação.
O nordeste é a região que tem mais crianças analfabetas. No Sul e no Sudeste esse quadro também está aumentando.
Me sinto impotente diante de uma situação como esta. A gente vive reclamando de um monte de coisa, mas a verdade é que não fazemos nada para mudar a situação. A verdade é que acabamos nos importando apenas com os nossos problemas. Mas esquecemos que isso também é problema nosso. Indiretamente, é problema meu aquele menino que não tinha estudo nenhum, cresceu e cometeu um ato infracional. Sim, porque pode ser que um dia ele aponte uma arma na minha cabeça. E claro, depois do fato ocorrido vou reclamar q era mais um vagabundo qualquer. Mas o que eu fiz para mudar a situação? O que nós fazemos para mudar isto?
É claro que apenas isso não justifica o fato de matar e roubar, mas é um exemplo. Eu poderia ter me envolvido em mil programas sociais, ter saído na rua e gritado para o maldito governo no poder melhorar a educação e fazer um serviço decente. Mas não, ao invés disso eu prefiro postar bobagens e futilidades no Twitter, reclamar do meu carro, da minha empregada, da chuva que insiste em continuar e que se dane o resto do mundo.
Não vamos conseguir mudar o mundo. Claro que não. Mas eu posso fazer a diferença mudando a minha atitude e reclamando pelo que é nosso de direito.

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